segunda-feira, abril 11, 2005
PODER, de Nick Dear
Luís XIV toma o poder em 1661, após a morte do Cardeal Mazarino.
As contas do Estado estão desorganizadas.
Fouquet empresta dinheiro ao Rei-Sol a 18%,
quando a lei apenas permite juros de 6%.
O jovem monarca de 23 anos encontra em Colbert
o seu "verificador de dados", o contabilista de serviço.
Fouquet augurava chegar a primeiro-ministro,
mas acaba na pisão de Pignerol, embora clamando que continua por aí...
Nesta 94ª criação da Companhia de Teatro de Almada, Joaquim Benite encenou um conjunto de actores dos quais queremos destacar Joana Fartaria e Rui Neto, que pelo seu desempenho proporcionaram os momentos de maior atenção do público.
Os figurinos de Maria João Silveira Ramos retrataram com êxito o luxo e o gosto espampanante da corte francesa de seiscentos. Por tudo isto, e não só, vale a pena ir "à banda de além" e gozar esta peça de 2h e 15 minutos - descansem que tem um intervalo de 20 minutos, um bar bem guarnecido e um átrio agradável, com uma banca de livros e publicações alusivas às peças que passaram pela Rua Conde de Ferreira.
Luís XIV toma o poder em 1661, após a morte do Cardeal Mazarino.
As contas do Estado estão desorganizadas.
Fouquet empresta dinheiro ao Rei-Sol a 18%,
quando a lei apenas permite juros de 6%.
O jovem monarca de 23 anos encontra em Colbert
o seu "verificador de dados", o contabilista de serviço.
Fouquet augurava chegar a primeiro-ministro,
mas acaba na pisão de Pignerol, embora clamando que continua por aí...
Nesta 94ª criação da Companhia de Teatro de Almada, Joaquim Benite encenou um conjunto de actores dos quais queremos destacar Joana Fartaria e Rui Neto, que pelo seu desempenho proporcionaram os momentos de maior atenção do público.
Os figurinos de Maria João Silveira Ramos retrataram com êxito o luxo e o gosto espampanante da corte francesa de seiscentos. Por tudo isto, e não só, vale a pena ir "à banda de além" e gozar esta peça de 2h e 15 minutos - descansem que tem um intervalo de 20 minutos, um bar bem guarnecido e um átrio agradável, com uma banca de livros e publicações alusivas às peças que passaram pela Rua Conde de Ferreira.