domingo, novembro 20, 2005
LIVRE
Hoje, acordei e percebi qual era o meu problema!
Levantei-me, fui até à cozinha, mas não tinha nenhuma faca de jeito. Saí porta fora, desci as escadas e fui até à loja em frente.
Comprei detergente da roupa com um brinde de uma faca. Uma boa faca, que um qualquer inteligente marketista se lembrou para promover o pó branco.
Voltei para casa. Entrei e fui até à casa de banho. Lavei os dentes e, não antes de recitar uma oração budista para estancar o sangue, peguei na faca nova acabada de trazer da loja (estava um bocado gordurosa, com sarro) e com a ponta arranquei os olhos.
De facto, nenhum sangue jorrou. Mesmo assim, puxei de quatro pensos rápidos e tapei os buracos inaugurados com dois pensos em cada um, assim em forma de xis.
Resolvi o meu problema. Deixei de ter olhos para ver o mundo. Sou livre!
Agora só falo, digo, penso e vejo aquilo que os outros me disserem para falar, dizer, pensar e ver.
Hoje, acordei e percebi qual era o meu problema!
Levantei-me, fui até à cozinha, mas não tinha nenhuma faca de jeito. Saí porta fora, desci as escadas e fui até à loja em frente.
Comprei detergente da roupa com um brinde de uma faca. Uma boa faca, que um qualquer inteligente marketista se lembrou para promover o pó branco.
Voltei para casa. Entrei e fui até à casa de banho. Lavei os dentes e, não antes de recitar uma oração budista para estancar o sangue, peguei na faca nova acabada de trazer da loja (estava um bocado gordurosa, com sarro) e com a ponta arranquei os olhos.
De facto, nenhum sangue jorrou. Mesmo assim, puxei de quatro pensos rápidos e tapei os buracos inaugurados com dois pensos em cada um, assim em forma de xis.
Resolvi o meu problema. Deixei de ter olhos para ver o mundo. Sou livre!
Agora só falo, digo, penso e vejo aquilo que os outros me disserem para falar, dizer, pensar e ver.