terça-feira, março 28, 2006

Por caminhos navegados, mergulhamos em alquimias submersas e descobrimos que se esta noite formos vento, talvez a manhã se levante livre de encontros.

A teia densa entrelaça-se em regaços, e uma vez descobertos não fazem de pão rosas...

A frugalidade do eu assim se veste,
dissimulado, numa memória de actor
agora aprisionada pela soberba,
carrasca da rosa dos ventos.

Decapitada a credulidade,
resta vasculhar pelo corpus da superior ciência da poda fecunda,
perdida por carreiros de florestas,
marcados pelas botas dos lenhadores,

ali, encontramos a meada que não queremos perder
mas o dia é curto e o lusco-fusco faz-nos sentar,
a brisa arrepanha as costas suadas
e o arrepio da dor mental estala no peito a vontade amorfa

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