quinta-feira, maio 18, 2006
Arco da Torre
À travessa do Arco da Torre
está sentado um velho pesado
num banco de pedra corrido
de olhos cerrados
e olheiras fundas, escuras, largas...
Naquela rua a dois passos do Tejo
o velho dormita despreocupado
à sombra da morte próxima
ao som do ronronar das rodas
dos carros velozes na rua de pedras negras
Estamos numa tarde de Maio, quente, sonolenta...
os velhos pesam o tempo
os miúdos voltam da escola
os escritórios esvaziam-se
O dia respira fundo, finalmente.
as águas separam-se
a maré tranquiliza-se
a esperança renova-se
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À travessa do Arco da Torre
está sentado um velho pesado
num banco de pedra corrido
de olhos cerrados
e olheiras fundas, escuras, largas...
Naquela rua a dois passos do Tejo
o velho dormita despreocupado
à sombra da morte próxima
ao som do ronronar das rodas
dos carros velozes na rua de pedras negras
Estamos numa tarde de Maio, quente, sonolenta...
os velhos pesam o tempo
os miúdos voltam da escola
os escritórios esvaziam-se
O dia respira fundo, finalmente.
as águas separam-se
a maré tranquiliza-se
a esperança renova-se
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